sábado, 3 de setembro de 2011

È tão bom

Poder parar, repousar e sentir o vento e o barulho que ele produz ao pé do ouvido. De um certo ponto, é bom sentir a grama cochichar com o pé, e fazer pinicar. Todo o nosso corpo de repente parece estar em estado súbito de calma e pressa, de vontade, desejo e preguiça.
Como não sentir algo diferente perto de algo tão bonito, quanto á grande copa das árvores, e o pequeno ninho de pássaro. Como não sorrir ouvindo o som do rio que passa ali tão perto, e saber que somos como a água, que nunca pára, mas depois que se vai, deixa em alguma pedra - por mais duro e difícil que ela seja, deixa uma marca de que passou ali, e fez alguém mudar seu jeito.
É como aceitar um futuro, como não saber o que vem por aí, sem ao menos saber com quem você vai se importar a partir de agora, sem rumo, sem caminho, mas aceitando o que a ordem natural das coisas te deixou.
Se algo tão bonito quanto a natureza preparou isso para mim, por que desconfiar que tudo vai dar errado?

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