quinta-feira, 16 de junho de 2011

Diamantes.

Eu estava descendo pra academia, conversando com minha mãe. A gente falava sobre como as pessoas são folgadas e montam na gente quando podem.
Mas ela disse, que quando a gente deixa as pessoas serem folgadas, elas não aprendem a viver sozinhas, sempre dependem de alguém, e, geralmente, são muito difíceis de conviver.
Até que ela disse: "São como diamantes, ele tá bruto, mas é preciso ir lapidando.




Aquilo ficou na minha cabeça por muito tempo. Eu comecei a perceber quantos diamantes brutos eu tenho na minha vida. Quantos deles, com suas pontas mal lapidadas já me arranharam, machucaram, cortaram.
E quantas vezes eu também poderia ter ferido alguém com minhas 'pontas' mal acabadas.
É incrível, como ninguém é perfeito. Somos perfeitamente imperfeitos. Mal acabados, essa é a verdade.
E morreremos assim! Apesar de que, como dizia Einstein, "uma mente que se abre a uma nova ideia, jamias volta ao seu tamanho original". Ainda assim, essa mesma mente, nunca chegará no tamanho ideal momentos antes de morrer.
Concluí, então, que, devemos ser sempre flexíveis, aceitar novos estudos, opiniões e se possível, mudar sempre de opinião, para conhecer sempre os dois lados da história, e no final de tudo, ter mais conhecimento, sabedoria e vida.
Deve ser ótimo chegar aos 90 anos com uma mente cansada e vascilante, mas saber que até os 70, era a mente mais sábia já existida. Estar quase 'completamente lapidado'.

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